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‘Exagerado’: como Moscou tenta minimizar ataque da Ucrânia contra bombardeiros russos

Governo russo afirmou que as aeronaves poderão ser restauradas e que a capacidade nuclear do país não foi comprometida

Internacional|Do R7

Foto de satélite mostra uma aeronave Tupolev Tu-22 destruída na Base Aérea de Belaya, na região de Irkutsk
Foto de satélite mostra uma aeronave Tupolev Tu-22 destruída na Base Aérea de Belaya, na região de Irkutsk Maxar Technologies

A tentativa do Kremlin de minimizar os efeitos do ataque com drones da Ucrânia a bombardeiros russos faz parte de uma estratégia mais ampla para preservar a imagem das Forças Armadas de Moscou, segundo especialistas em defesa ouvidos por jornais ucranianos.

A operação “Teia de Aranha”, realizada em 1º de junho, expôs fragilidades na defesa de bases aéreas situadas a milhares de quilômetros da linha de frente, revelando vulnerabilidades em regiões antes consideradas fora de risco, avaliaram analistas ao jornal Kyiv Post.

Entre as instalações atingidas estão bases na Sibéria e em áreas próximas ao Círculo Polar Ártico, onde estão estacionados bombardeiros estratégicos que compõem a capacidade de dissuasão nuclear da Rússia.

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Autoridades ucranianas afirmam que cerca de 41 aeronaves foram danificadas, incluindo modelos como o Tu-95MS e o Tu-22M3. Ambos são utilizados para o lançamento de mísseis de cruzeiro de longo alcance e integram a tríade nuclear do país. “A perda desses aviões representa não apenas uma limitação operacional, mas também um desafio logístico, já que a reposição pode levar anos e exigir investimentos significativos”, afirmou um agente da SBU (Serviço de Segurança da Ucrânia) ao Kyiv Post.


A operação foi executada dentro do território russo, com o uso de aproximadamente 150 drones transportados em caminhões civis. Imagens divulgadas por fontes ucranianas mostram os drones sendo lançados a partir do interior dos veículos, mostrando um grau de planejamento e sofisticação inédito em ataques do tipo. A ação teve impacto simbólico para Kiev, que enfrenta dificuldades no avanço de suas forças desde o fim da contraofensiva de 2023.

Em resposta à repercussão internacional, o governo russo procurou conter os efeitos do ataque. O vice-ministro das Relações Exteriores, Sergei Ryabkov, declarou que os bombardeiros poderão ser restaurados e que a capacidade nuclear do país não foi comprometida.


Mesmo assim, analistas afirmam que o episódio levanta questionamentos sobre a segurança de outras instalações estratégicas e pode incentivar novas ações ucranianas contra alvos de alto valor, distantes do front. O Ministério da Defesa da Rússia não apresentou provas materiais dos danos nem informou o número exato de aeronaves atingidas.

A reação militar russa incluiu novos ataques com mísseis e drones contra a Ucrânia, incluindo bombardeios a Kiev na última semana. Moscou justificou os ataques como retaliação direta à ofensiva de 1º de junho.

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